6 de janeiro de 2010

Minha estrela

Já passa das duas da manhã e a chuva está caindo. Tudo está tão silencioso, a única coisa que pode se ouvir é o barulho das gotas caindo no chão. As coisas estão tão calmas e serenas que se eu fechar os olhos consigo me transportar para qualquer lugar. Que basta só eu querer para conseguir imaginar eu e você, sentados vendo essa mesma chuva cair, apenas ouvindo esse mesmo som das gotas caindo ao chão. Se eu olhar para a janela, consigo ver o imenso e encoberto céu, repleto de nuvens e entre uma nuvem e outra, posso ver uma estrela, pequena, porém brilhante. Como se em meio a todo o mau tempo, ela fosse a única coisa restante do bom tempo. Como se ela fosse à esperança de que no dia seguinte, o sol voltasse a brilhar. E os dias voltassem a ser inebriantes e estonteadores como de costume. Acho que talvez haja uma semelhança nisso e em tudo que vem acontecendo comigo. Não sei, mas posso até te comparar com a estrela, pois sempre que tudo está ruim, e as coisas não estão fluindo normalmente, você sempre está ali, presente, do meu lado, tornando as coisas melhores e mais fáceis. E eu fico feliz de saber que quando eu não souber mais o que fazer, você vai estar comigo, sendo a minha estrela.

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